Composição Balaio Waláya

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Descrição:

Os Baniwa fazem cestarias decoradas com grafismos há muito tempo.
Ainda hoje em todas as nossas comunidades utilizam diariamente tipos de trançados de arumã para processar a mandioca brava, com base em sua alimentação.

Os Baniwa usam os waláya makapóko = balaios grandes, para servir a massa de mandioca (antes e depois de espremer no tipiti) e para servir beiju e farinha nas refeições. Serve de suporte para apresentar frutas e outros alimentos.

O balaio pode ser utilizado como decoração de parede e mesa, e também como cesta para pães e frutas ou para colocar as correspondências recebidas em casa.

Detalhes:

  • Feito a mão no Brasil 
  • Tamanho: 2x 25 cm  e 1x de 30cm de diâmetro ( pode variar um pouco devido à natureza artesanal do produto)
  • Este balaio é vendido individualmente.
  • Material: O arumã é uma espécie de cana, cresce em regiões semi-alagadas e é utilizado por povos indígenas amazônicos na produção de objetos variados como balaios, urutus, peneiras e jarros. 

Sobre os Baniwa: 

Os Baniwa vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Já os Kuripako, que falam um dialeto da língua baniwa, vivem na Colômbia e no Alto Içana (Brasil).

Ambas as etnias aparentadas são exímias na confecção de cestaria de arumã, cuja arte milenar ensina foi ensinada pelos heróis criadores e que hoje vem sendo comercializada com o mercado brasileiro. Recentemente, ainda se destacaram pela participação ativa no movimento indígena da região. Isto corresponde a um complexo cultural de 22 etnias indígenas diferentes, mas articulado em uma rede de trocas e em grande medida identificada no que diz respeito à organização social, cultura material e visão de mundo.

Arte Baniwa:

A arte feita da fibra de arumã é vista como arte cultural milenar. A matéria prima é oferecida pela natureza e confecção manual baseada na simplicidade, podemos conhecer essa arte criada e mantida por pessoas que dominam as técnicas básicas adquiridas entre as famílias, passando de geração em geração, com diversos tipos de trançados, que possui um significado símbolo concernente à identidade cultural dos povos nativos rionegrinos.

As mulheres banwa usam cestaria de arumã na roça e, principalmente, na preparação dos alimentos à base de mandioca. A comercialização dessa arte, objetivamente complementar a renda familiar por meio de uma produção de qualidade, ao mesmo tempo em que incentiva os saberes tradicionais, o fortalecimento da valorização da identidade indígena, agregando a originalidade da cultura, costumes e tradições.

cestaria de arumã é tradicionalmente um trabalho masculino, como a maior parte das tarefas artesanais, entre  elas fabricar ralos de madeira, canoas e remos, além de pescar, (secundariamente) caçar, construir casas, limpar caminhos e preparar armadilhas de pesca.

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