Frete Grátis acima de R$ 700,00 e parcelamento em até 5x sem juros
Descrição:
Os Baniwa fazem cestarias decoradas com grafismos há muito tempo.
Ainda hoje em todas as nossas comunidades utilizam diariamente tipos de trançados de arumã para processar a mandioca brava, com base em sua alimentação.
Os Baniwa usam os waláya makapóko = balaios grandes, para servir a massa de mandioca (antes e depois de espremer no tipiti) e para servir beiju e farinha nas refeições. Serve de suporte para apresentar frutas e outros alimentos.
O balaio pode ser utilizado como decoração de parede e mesa, e também como cesta para pães e frutas ou para colocar as correspondências recebidas em casa.
Sobre os Baniwa:
Os Baniwa vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Já os Kuripako, que falam um dialeto da língua baniwa, vivem na Colômbia e no Alto Içana (Brasil).
Ambas as etnias aparentadas são exímias na confecção de cestaria de arumã, cuja arte milenar ensina foi ensinada pelos heróis criadores e que hoje vem sendo comercializada com o mercado brasileiro. Recentemente, ainda se destacaram pela participação ativa no movimento indígena da região. Isto corresponde a um complexo cultural de 22 etnias indígenas diferentes, mas articulado em uma rede de trocas e em grande medida identificada no que diz respeito à organização social, cultura material e visão de mundo.
Arte Baniwa:
A arte feita da fibra de arumã é vista como arte cultural milenar. A matéria prima é oferecida pela natureza e confecção manual baseada na simplicidade, podemos conhecer essa arte criada e mantida por pessoas que dominam as técnicas básicas adquiridas entre as famílias, passando de geração em geração, com diversos tipos de trançados, que possui um significado símbolo concernente à identidade cultural dos povos nativos rionegrinos.
As mulheres banwa usam cestaria de arumã na roça e, principalmente, na preparação dos alimentos à base de mandioca. A comercialização dessa arte, objetivamente complementar a renda familiar por meio de uma produção de qualidade, ao mesmo tempo em que incentiva os saberes tradicionais, o fortalecimento da valorização da identidade indígena, agregando a originalidade da cultura, costumes e tradições.
A cestaria de arumã é tradicionalmente um trabalho masculino, como a maior parte das tarefas artesanais, entre elas fabricar ralos de madeira, canoas e remos, além de pescar, (secundariamente) caçar, construir casas, limpar caminhos e preparar armadilhas de pesca.
A Etnias Mundi é uma loja que busca reunir os conceitos de sustentabilidade, consumo consciente, ancestralidade e trabalhos manuais de alta qualidade a fim de construir uma curadoria de objetos que mudam o mundo e seguem os valores do comércio justo gerando impacto positivo nas comunidades e famílias de artesãos. Nós acreditamos que objetos feitos à mão carregam muito mais do que a estória e as raízes de cada povo. Eles ajudam famílias, valorizam a diversidade, mantêm a cultura viva, mas principalmente, eles levam para onde forem, o cuidado de quem fez.
© 2024, Etnias Mundi Com tecnologia da Shopify
X de
5X de R$ 51,40
5X de R$ 51,40 BRL
R$ 0,00