África do Sul

Artesãos da Etnia Zulu

Origem: África do Sul

As peças são feitas à mão na África do Sul por um projeto que reúne artesãos da etnia Zulu da região de Kwazulu-Natal. O projeto tem como objetivo gerar renda e oportunidades de trabalho para pessoas de comunidades rurais africanas. O tradicional trançado com palha natural foi substituído por fio de telefone, tornando-se assim marca registrada da cestaria da África do Sul. As cestas possuem desenhos e cores vivas que alegram qualquer decoração.

One Of Each

Origem: África do Sul

Revelar a África para o mundo – esse é o propósito da One of Each – marca de produtos de luxo, com o melhor do design africano contemporâneo. A partir da combinação de camurça, couro e tecidos estampados, nascem as bolsas e clutches repletas de ancestralidade. Os tecidos são criados de forma tradicional, a partir da impressão em cera, procedentes do Zimbábue, Nigéria e Congo. A história está presente também nas estampas, com desenhos que retratam provérbios locais, personalidades, flora e fauna da região. A valorização das tradições e o apoio à economia local estão aliados à distribuição de renda, dando o tom para um comércio mais justo e humanizado.

Brasil

André Menezes

Origem: Brasil

André descobriu sua paixão pela arte ainda criança, construindo brinquedos a partir de materiais recicláveis. Aos 22 anos de idade decidiu viver esse trabalho, e desde então vem se aperfeiçoando e criando técnicas próprias como a reclipachê, reaproveitando materiais sólidos como base para a cobertura de papel, criando obras super originais.

Artesão Aniba

Origem: Brasil

Essa peça foi esculpida pelo artesão Aniba na Ilha do Ferro. A Ilha do Ferro é um pequeno povoado de pouco mais de 500 habitantes no sertão de Alagoas, localizada na cidade Pão de Açúcar, a 235km de Maceió, às margens do Rio São Francisco.

Artesão Douglas Oliveira

Origem: Prados, Minas Gerais

Douglas vem de uma família em que o artesanato sempre foi sua maior fonte de renda. Hoje, ele e sua esposa Skalath Lopes trabalham juntos desde a criação das peças e o corte da madeira até o acabamento e pintura final. A inspiração de suas peças vem do divino Espirito Santo, que segundo eles “Sempre nos ilumina e nos cobre com seus dons para que hoje nosso trabalho seja feito com muito amor”.

Artesão Idembergue Tenorio

Origem: Paraty, Brasil

Cada balão é feito à mão em Paraty pelo artesão Idembergue Tenório, que aprendeu a fazer os balões por amor. Sua então namorada e atual esposa é quem sabia fazer os balões, então sua desculpa para passar tempo com ela era seu interesse em aprender o artesanato. Os balões são feitos com cabaça, pintados à mão e finalizados com verniz. Além de gerarem renda para Idembergue e sua família, os balões também levam para onde forem a sua alegria e leveza.

Artesão Mestre Zé Crente

Origem: Brasil

Zé Crente é natural da Ilha do Ferro, proeminente polo de arte popular brasileira. Ele é conhecido por suas esculturas de animais em madeira colorida. Considerado um gênio das esculturas em troncos, galhos e raízes, José de Tertulina ficou conhecido como Zé Crente depois de abandonar uma vida boêmia para se dedicar a esculpir ícones sagrados. Discípulo de Fernando Rodri- gues, expoente do artesanato da Ilha do Ferro, Zé Crente segue o exemplo do mestre e, além das imagens religiosas, também cria animais fantásticos e figuras humanas a par- tir das formas naturais da madeira.

Artesão Nono

Origem: Brasil

Essa peça foi esculpida pelo artesão Nono na Ilha do Ferro. A Ilha do Ferro é um pequeno povoado de pouco mais de 500 habitantes no sertão de Alagoas, localizada na cidade Pão de Açúcar, a 235km de Maceió, às margens do Rio São Francisco.

Artesão Nil Morais

Origem: Juazeiro do Norte- Ceara

Esta peça foi esculpida pelo artesão Nil Morais, diretamente de Juazeiro do Norte. Sua história com o artesanato tem um curioso início, há dez anos atrás Nil visitava o Centro Mestre Noza, buscando um centro de mesa, quando encontrou a peça se deparou com um alto valor que na época não podia pagar, assim uma ideia surgiu em sua cabeça, por que eu não tento fazer? Após a ajuda de alguns artesãos da região, Nil conseguiu iniciar sua jornada no artesanato. Fazendo parte da nova geração de artesãos de Madeira de Juazeiro do Norte, suas peças são inspiradas pelo ser humano e suas particularidades, desde algumas esculturas de mãos até corações super detalhados esculpidos em madeira.

Artesã Akeline Santos

Origem: Porto de Pedras, Alagoas

Artesã de uma das nossas peças mais vendidas, Akeline é a artesã que através da palha de ouricuri criou uma mandala que passou a ser sua identidade artística. Apesar de ser apenas uma peça, a mandala feita por Akeline é versátil e combina com qualquer decoração, desde as mais coloridas até as decorações de cores mais neutras.

Artesã Ana Lucia da Silva

Origem: São Fidélis

Nascida em São Fidélis, e vivendo na comunidade do Jardim América, Zona Norte do Rio, Ana Lucia da Silva Franco, faz parte de um coletivo de cinco mulheres artesãs, chamado Fuxicarte, que por meio da confecção das almofadas com fuxico garante a valorização do seu trabalho, além da liberdade financeira das artesãs. Há 27 anos atrás, Ana Lucia participava de um workshop organizado por uma ONG para jovens da comunidade. A partir desta vivência e considerando suas habilidades com artesanato, Ana Lucia decidiu criar a seu próprio negócio e passou a confeccionar as almofadas de fuxico para a venda.

Artesã Jessica Martins

Origem: Interior de Pernambuco - Brasil

Jessica Martins, artista plástica e artesã pernambucana, nascida em Recife. A arte sempre foi seu maior interesse, e segue neste caminho há 40 anos já. Viajando pelo interior de Pernambuco, conheceu criativas fachadas ( também chamadas de platibandas, em arquitetura) das casas das pequenas cidades do interior. São muitos modelos diferentes, mas ela quis reproduzi-las em 3 modelos diferentes e assim criou em madeira com pinturas bem coloridas. Ficaram lindas e delicadas, alegram qualquer ambiente.

Artesã Rodney

Origem: Manaus, Brasil

Apaixonada por arte e com mais de 15 anos de experiência, cria joias e bolsas sustentáveis a partir de madeira e sementes reaproveitadas. Nascida em Manaus e residente no Acre há quase duas décadas, descobriu o artesanato em um curso da Fundação Bradesco, transformando desafios em inspiração. Seu trabalho, que dá nova vida a materiais descartados já recebeu diversos reconhecimentos, incluindo o Prêmio Mulher de Negócios do Sebrae e o selo de excelência da UNESCO em 2012.

Artesã Tita Araújo

Origem: Brasil

As cumbucas de coco são feitos pela artista Tita Araújo, de Recife, Pernambuco. Ela criou uma identidade única utilizando técnicas como aplicação de flores e pássaros com a decoupage e finalizadas com resina. Elas podem ser utilizadas para servir petiscos secos ou para decorar paredes e mesas.

Artesã Thais Ribeiro

Origem: Salvador, Brasil

Durante a pandemia, em 2020, ela começou a pintar vasos de barro e, com o tempo, expandiu suas criações, inspiradas na saudade dos horizontes coloridos de sua infância. Em 2023, ao adquirir um sagrado coração de gesso, decidiu incorporar a cultura nordestina às peças, influenciada por músicas de Alceu Valença e Marinês. Desde então, ela pinta corações inspirados nas canções e memórias das festas do interior, celebrando a tradição e a identidade nordestina em cada obra.

Artesão Genauro

Origem: Ilha do Ferro, Brasil

Peças esculpidas pelo artesão Genauro na Ilha do Ferro, um charmoso povoado às margens do Rio São Francisco, em Alagoas. Conhecida por sua arte popular e fachadas coloridas, a Ilha do Ferro é um tesouro para amantes do artesanato em madeira, inspirado pelo imaginário popular. Suas esculturas já conquistaram espaço em galerias, exposições e coleções particulares.

Artesão Seu Gervásio

Origem: Prados, Minas Gerais

Os banquinhos são esculpidos em madeira e pintados à mão pelo artesão mineiro “Seu Gervasio”, na cidade de Prados. Os seus banquinhos são inspirados em diferentes animais, e com suas formas retangulares passaram a ser sua marca registrada, através deles Gervasio expressa e produz peças únicas e especiais com seu amor pelo artesanato.

Artesão Valentin

Origem: Alagoas, Brasil

O artesanato sempre fez parte de sua vida, mas se tornou fonte de renda em 2006. A inspiração para criar peixes surgiu ao produzir peças para uma pousada em Dunas de Marapé, Alagoas, onde percebeu a abundância de matéria-prima dos coqueirais.

Artesãs de Coruripe

Origem: Alagoas, Brasil

Feitas com palha de Ouricuri, palmeira nativa da caatinga, essas peças ganham formas e cores através do trabalho das artesãs de Coruripe. A técnica de trançado e tingimento é uma tradição passada de geração em geração entre as mulheres da região, tornando o aprendizado uma parte natural do dia a dia. A produção valoriza o desenvolvimento sustentável, pois utiliza matéria-prima renovável. Embora o trabalho com palha seja antigo, a associação só foi formalizada em 1999 com 19 mulheres que se uniram para atender pedidos, contando com o apoio da prefeitura, da Usina Coruripe e de capacitações oferecidas pelo Sebrae.

Artesãs do Vale da Ribeira

Origem: Cerro Azul, Curitiba

A peças desse projeto são feitas no interior de Curitiba no Vale da Ribeira em Cerro Azul, município do Paraná. O projeto é formado por 8 artesãs, que por meio da técnica ancestral de traçado, utilizam a palha de milho descartadas na colheita para a produção do seu artesanato. Para dar vida às peças, algumas passam por um processo de tingimento natural dando cor à palha. A venda das peças pertencentes a este projeto contribuem para a sustentabilidade econômica de cada uma das artesãs e da comunidade onde vivem.

Artista Waxamani Mehinako

Origem: Aldeia Kaüpuna, Alto Xingu, Mato Grosso

Waxamani Mehinako, além de artesão, pode também ser considerado um artista plástico do território indígena do Xingu. Suas telas retratam os grafismos indígenas e pinturas corporais realizadas nos rituais do povo Mehinako. Além das tintas serem feitas de forma 100% artesanal, o Waxamani não utiliza pincéis ou réguas em sua pintura. Sua técnica envolve apenas sua criatividade e ensinamentos de seus ancestrais. A tinta preta é obtida através da mistura de resina da mata com carvão. Já a tinta vermelha é feita com as sementes do urucum.

Associação COOPERAFIS

Origem: Bahia, Brasil

A associação surgiu em 2002 para unir e fortalecer mais de 50 artesãs distribuídas em cinco núcleos de produção. A cooperativa promove gestão democrática e participativa, oferecendo capacitações que incentivam a produção e a autonomia das artesãs. A COOPERAFIS é referência na inserção produtiva das mulheres no desenvolvimento sustentável do semiárido brasileiro, valorizando tanto suas habilidades quanto suas comunidades. Suas peças, feitas e tingidas à mão, utilizam matérias-primas naturais como sisal, caroá e palha de ariri, além de corantes extraídos de plantas da caatinga, como angico, jurema e baraúna.

Associação de Artesãos Indígenas do Amazonas

Origem: Amazonas, Brasil

As peças realizadas por este projeto são feitas no Amazonas por mulheres da Associação de Artesãos Indígenas da etnia Baniwa de São Gabriel da Cachoeira, em parceria com o designer Sergio Matos. As cestas são feitas com a fibra de tucum extraída das palmeiras arumã. Para as mulheres da etnia Baniwa, o conhecimento do trançado é ancestral e essencial para a sustentabilidade econômica de suas famílias e para a preservação da identidade cultural Baniwa.

Associação Indigenista ASSINDI

Origem: Brasil

A Associação Indigenista ASSINDI é a organização que orienta e ajuda os povos indígenas na cidade, por meio de ações de assessoramento, defesa e garantia de diretos dessas populações. A arte da cestaria é uma forte expressão da cultura Kaingang da Terra Indígena Ivaí. As peças são produzidas através do traçado de palha, no qual as plantas mais utilizadas na Cestaria Kaingang são taquara mansa (wãn pé), taquaruçu ou taquara brava (wãn wãn) e a criciúma (kré). A pigmentação natural é uma técnica utilizada nas peças, porém com pouca frequência, visto que apenas algumas senhoras do grupo sabem como reproduzir o demorado processo de tingimento natural.

Associação das Comunidades Ribeirinhas de Santarém

Origem: Santarém, Pará

As cuias feitas por esta associação são produzidas a partir do fruto da cuieira, árvore que se encontra em abundância na região de Santarém, no Pará, facilitando o trabalho das artesãs na hora de extrair a matéria prima. Em seguida passam pela pigmentação natural e o traçado com traços incisos, tornando cada peça única e carregando a assinatura de cada artesã. Todo o processo é feito zelando pelo meio ambiente, já que as artesãs reconhecem e demonstram esta preocupação. É provável que a confecção das cuias tingidas seja uma das tradições artesanais mais antigas presentes no baixo curso do rio Amazonas. Hoje, cerca de 20 famílias fazem parte do grupo que mantém viva a tradição das cuias.

Artesãos da Etnia Baniwa

Origem: Brasil

Cada peça deste projeto é feita à mão por artesãos indígenas da etnia Baniwa na Amazônia. A técnica do trançado e os grafismos são parte da cultura ancestral desta etnia. A cestaria é trançada com arumã, uma espécie de cana que se encontra em regiões alagadas da Amazônia. Os indígenas Baniwa vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela em aldeias localizadas às margens do Rio Içana.

Artesãos da Etnia Yanomami

Origem: Região Amazônica, Roraima

Todas as peças deste projeto são feitas à mão por mulheres artesãs, da Hutakara associação Yanomami, na região de Roraima. As peças são produzidas utilizando técnicas passadas de geração em geração por mulheres da tribo, desde o tratamento dos materiais até o trançado da peça final. A associação junto com o Instituto Socioambiental (ISA), ajudam na divulgação e comercialização do artesanato, garantindo uma das principais rendas para o povo Yanomami.

Artesãos de Capitão Enéas

Origem: Capitão Enéas, Minas Gerais

Este grupo de artesãos pertence à associação de artesãos de Capitão Enéas em Minas Gerais. As peças são únicas e feitas à mão utilizando a fibra da bananeira e madeira de reaproveitamento. "Por meio dessas matérias primas que seriam inutilizadas criamos peças que expressam um pouco [...] das belezas mineiras". É por meio do artesanato que o grupo resgata sua cultura e imprime sua identidade.

Artesãos de Poços de Caldas

Origem: Minas Gerais, Brasil

O projeto surgiu em 2016 com um grande desejo de resgatar a essência dos saberes passados ​​entre as gerações e a valorização do artesanato brasileiro através da arte e do uso da matéria prima nacional, conhecida como a palha de milho. Os produtos são feitos em Poços de Caldas, MG. O processo artesanal envolve diversas etapas, desde a colheita cuidadosa da palha de milho à sua transformação em bolsas e acessórios únicos. Cada peça é criada por mãos habilidosas que, com sensibilidade e tradição, promovem a arte e a cultura brasileira. Esse trabalho gera não apenas beleza e identidade, mas também impacto positivo para a sociedade e o meio ambiente, valorizando saberes ancestrais e fortalecendo comunidades locais.

Associação Mestre Noza

Origem: Juazeiro do Norte, Brasil

Estas peças são produzidas na cidade de Juazeiro do Norte no Ceará, por integrantes da Associação de Artesãos do Padre Cícero. A sede, que abriga hoje trabalhos de mais de 100 artistas e artesãos do Cariri, foi inaugurada em 1984 e recebeu o nome de “Centro de Cultura Popular Mestre Noza” - numa homenagem ao escultor e xilógrafo mais renomado de Juazeiro do Norte, cuja obra obteve grande reconhecimento nacional e internacional até hoje.

Bordadeiras do Riacho Doce

Origem: Alagoas, Brasil

Um grupo de bordadeiras de Riacho Doce transforma o bordado livre em arte, costurando memórias, cores e afetos em cada ponto. Utilizando fios de algodão e técnicas tradicionais como corrente, nó francês e rococó, elas dão vida a cenas do cotidiano litorâneo com delicadeza e criatividade. As criações nascem de desenhos autorais e retratam, em cores vibrantes, personagens, paisagens e símbolos do mar alagoano. O trabalho preserva a tradição do bordado como expressão artística e cultural, celebrando a identidade local e a beleza do fazer manual com alma e propósito.

Casa de Maria

Origem: Brasil

O Projeto Casa de Maria possibilita a obtenção de renda para as famílias dos alunos do Aria Social, além de contribuir para a sustentabilidade da instituição, oferecendo capacitação em artesanato por meio de técnicas tradicionais.

Coletivo de Artesãs Cearenses

Origem: Ceará

O grupo de 25 mulheres trabalha com trançado de palha de milho e carnaúba há mais de vinte anos e tem no artesanato a principal fonte de renda. O grupo se reúne com frequência para tratar das questões coletivas, dividir pedidos, produzir e organizar a comercialização. Desde o início contam com apoio do CEART - Centro de Artesanato do Ceará, tiveram muitos cursos de capacitação aprimorando os produtos e gestão do seu negócio.

Coletivo de Artesãs das Comunidades Ribeirinhas de Santarém

Origem: Santarém, Pará

A associação de artesãs às margens do Rio Arapiuns, surgiu em 2004 através da iniciativa de 10 mulheres que buscavam fonte de renda para a comunidade. Utilizando do traçado da palha do broto tucumã, essas artesãs produzem variados tipos de peças como bolsas, cestos, mandalas entre outros, que desde a colheita até a confecção carregam as histórias e a herança cultural da região. Ao longo do tempo, a associação foi se desenvolvendo e recebendo valorização, como por exemplo 2006 passaram a ter apoio do Sebrae estadual e fizeram a primeira exposição, no museu Edson Carneiro no Rio de Janeiro. Hoje em dia são compostas por mais de 30 artesãs, que se sustentam e vivem a partir de seu artesanato. 

Cooperativa de Artesãs de Reciclagem Criativa

Origem: Recife

O projeto tem a intenção de transformar toneladas de lixo plástico em peças decorativas sustentáveis. Um grupo de mulheres que antes coletavam lixo plástico para reciclagem, hoje são também empreendedoras desse projeto de "upcycling". Antes do projeto, elas vendiam o quilo do plástico a R$1,80 e hoje a criatividade das peças agrega tanto valor, que o mesmo quilo de plástico passou a render entre R$80 e R$150 reais. Além da enorme diferença em suas vidas financeiras, esse projeto também incentiva mulheres empreendedoras.

Dheny Santos

Origem: Brasil

Dheny Santos de Tracunhaém, localizada em Pernambuco, Brasil, é conhecida por sua rica tradição de artesanato com barro. Os artesãos locais criam esculturas de barro representando figuras religiosas, personagens do folclore nordestino, animais e outras representações culturais.

Figureiros de Taubaté

Origem: Brasil

Os Figureiros se autointitulam como artistas populares do Vale do Paraíba que recriam com figuras e cenas de barro do seu dia a dia, ou do seu imaginário. A arte de moldar figuras é uma tradição antiga em Taubaté e já virou referência na região, e a arte possui mais de um século e meio de tradição. Os Figureiros do Vale do Paraíba são artesãos do interior paulista preservam 150 anos de tradição das miniaturas coloridas modeladas em argila coletada do rio Itaim.

Mestre Artesão José Alves de Olinda

Origem: Pernambuco, Brasil

Os rachos e navios negreiros são feitos à mão pelo mestre artesão pernambucano José Alves de Olinda. Filho de artesão e pai de família, Zé Alves já é reconhecido internacionalmente pela sua identidade artística. Suas obras são entalhadas em madeira louro-canela escurecida e pintadas à mão. Cada peça contribui para a valorização do artesanato popular de Pernambuco e a sustentabilidade econômica do artista e de toda sua família.
“Tenho muito orgulho do meu trabalho e até onde ele me levou. Através dele, criei meus filhos e me realizei enquanto pessoa e artista”.

Gente de Fibra

Origem: Minas Gerais, Brasil

O projeto surgiu por volta de 1999, composto por mulheres artesãs que possuíam como objetivo uma renda para comunidade, porém valorizando o artesanato local e suas características. Assim, quando o artista local Domingos Tótora apresentou a técnica com papel kraft e folha de bananeira, as artesãs ficaram encantadas e formaram a Oficina Gente de Fibra. Hoje em dia a cooperativa é composta por 11 artesãs que trabalham todos os dias na sede, produzindo peças com as fibras extraídas do tronco da bananeira, e pintadas a mão, conseguindo garantir seu sustento e a disseminação de seu artesanato.

Grupo de Artesãs de Aracati

Origem: Ceará, Brasil

Este projeto nasceu no distrito de Cabreiro, em Aracati–CE, a partir da trajetória de Nat, uma mulher nordestina que enfrentou desde a infância os desafios de uma má formação na coluna vertebral, chamada escoliose. Apesar das dificuldades e dos estereótipos sociais que tentou superar ao longo dos anos, encontrou na arte e no artesanato um caminho de transformação e autonomia. A iniciativa foi abraçada por uma família de oito irmãos, os Silva, naturais de Aracati, que sempre trabalharam com artesanato. Com união, fé e muito esforço, decidiram criar uma página para divulgar e vender os produtos que já produziam com tanto carinho. Hoje, o projeto conta com a colaboração de mulheres artesãs da comunidade, que produzem peças manuais utilizando a palha de carnaúba, um material abundante na região e símbolo da cultura local. Cada criação representa resistência, identidade e conexão com as raízes nordestinas.

Grupo Produtivo de Artesanato da Comunidade Santa Isabel

Origem: Comunidade Santa Isabel, Amazonas

Em uma cidade ribeirinha do Amazonas, um grupo de artesãs se encontram uma vez por semana para utilizar sua sabedoria ancestral herdada da etnia Mura para tecer artigos de moda com palha natural. O grupo reúne apenas mulheres que além de fazerem o que amam, estão em busca da sua independência financeira. O artesanato feito por elas utiliza como matéria prima o cipó de ambé e titica, mas algumas peças também levam partes em madeira.

Joias do Quilombo

Origem: Bahia, Brasil

Em 2014, o grupo formalizou a Associação de Produtores da Floresta do Baixo Sul da Bahia e, com o apoio do Sebrae, desenvolveu uma nova coleção que trouxe inovação nas cores e formas orgânicas. O artesanato sustentável com a piaçava resgata a identidade quilombola e fortalece o extrativismo responsável, contribuindo para a preservação da Mata Atlântica. A piaçava, palmeira nativa do litoral sul da Bahia, tem uma forte conexão com comunidades quilombolas, indígenas e de pescadores, sendo explorada de forma extrativista há gerações.

Mestre Aberaldo

Origem: Ilha do Ferro, Alagoas
Mestre Aberaldo nascido e criado na Ilha do Ferro, no estado de Alagoas, sempre teve o artesanato em sua vida, começando com seu avô, e seguindo para o seu pai, sua família produzia barcos, assim desde a infância foi ensinado sobre o trabalho com a Madeira. Entretanto, só começou a viver de sua arte quando alguns amigos de Maceió o visitaram, viram o trabalho e o levaram para a capital. Lá, passaram a vender para os turistas, assim desde o episódio não parou de esculpir. Sua marca registrada são as esculturas com figuras humanas, com formas distorcidas, que compõem e tornam seu artesanato tão único e especial.

Mestre Aldemir Elias do Nascimento

Origem: Pernambuco, Brasil

Esta peça foi esculpida à mão pelo artesão pernambucano Aldemir Elias do Nascimento, que vem criando sua arte com entalhe em madeira há mais de 25 anos. Os bonecos são sua marca registrada e cada peça é entalhada e pintada à mão refletindo a alegria do povo nordestino. A matéria prima usada por ele, a madeira, é removida da floresta de maneira sustentável. São troncos de árvores que já não tem mais vida ou que tenham certificação de origem.

Mestre Elias José

Origem: Paraíba, Brasil

As esculturas de mulher grávida são esculpidas em madeira e pintadas à mão pelo mestre paraibano Elias José. Foi após trabalhar como auxiliar de serviços gerais em uma maternidade que ele se inspirou a esculpir gestantes e representar esse momento tão importante e marcante na vida das mulheres. O artista consegue esculpir a beleza e a emoção das fases da gestação de uma forma sensível e delicada.

NACIB (Núcleo de Arte e Cultura Indígena de Barcelos)

Origem: Amazonas, Brasil

O núcleo de arte e cultura indígena de Barcelos (NACIB) nasceu em 2012 no Amazonas a fim de lutar pela valorização da cultura tradicional indígena. A ideia era reunir comunidades de etnias diferentes e gerar oportunidade de trabalho e renda através das suas práticas ancestrais. Foi através da associação, que os artesãos puderam adquirir conhecimentos sobre mercado e aprender a valorizar cada vez mais o seu trabalho manual. Os artesãos vêm de comunidades residenciais afastadas da região urbana e juntos compõem essa associação que reúne indígenas das etnias Baré, Baniwa, Tariano, Tukano e Tuyuca.

Nildo Zezinho

Origem: Brasil

Filho do eterno mestre Zezinho, patrimônio histórico e cultural de Pernambuco, nasceu em Nazaré da Mata (PE). Ele afirma com sorriso no rosto: "o artesanato pra mim é a forma na qual encontro para demonstrar minhas emoções, histórias e raízes, não vivo sem. Estou há mais de 30 anos fazendo esse ofício.

Oficina do Clóvis

Origem: Paraná, Brasil

Combinando sua paixão pelo trabalho artesanal, seu vasto conhecimento em marcenaria e muita persistência, Clóvis José Peres montou seu ateliê nos fundos da sua casa e criou suas primeiras peças articuláveis no início dos anos 2000. Logo suas peças viraram o carro chefe da marca e hoje, a Clora beneficia 3 famílias da região, mantendo viva a tradição do artesanato de qualidade. Obras autorais criadas com técnicas exclusivas, desenvolvidas ao longo de anos de experiência no artesanato. Com detalhes precisos, delicados e um acabamento de alto padrão, cada peça é produzida a partir de madeira tropical proveniente de fontes de reaproveitamento, reflorestamento e manejo legalizado.

Povo Terena

Origem: Brasil A etnia Terena tem a tradição de produzir peças artesanais que representam sua cultura e sua relação com a natureza. A arte e a técnica desenvolvida por essa família é passada de geração em geração e atualmente o Artesanato é sua principal fonte de renda.

Seringo

Origem: Brasil

Essa peça foi produzida pelos artesãos de comunidades indígenas colaboradores da instituição Polo Poloprobio, que possui sua sede principal em Castanhal, no Pará. Encauchado de vegetais da Amazônia é o nome da borracha natural produzida em seringais nativos pelos artesãos, a partir da mistura do látex com fibras vegetais como resíduos da indústria do açaí, técnica desenvolvida após muitas pesquisas acadêmicas com colaboração dos saberes indígenas.

Yang da Paz

Origem: Ilha do Ferro, Brasil

Yang Farias é um escultor de imaginários. Herdeiro do ofício pelas mãos do pai, Petrônio, referência na arte popular brasileira, Yang pertence à nova geração de artistas da Ilha do Ferro, no sertão alagoano. Desde cedo, aprendeu observando e esculpindo pequenos animais, até encontrar sua própria linguagem: figuras alongadas, delicadas, quase flutuantes, que expressam a leveza e o silêncio do sertão. Seu processo criativo começa na busca por galhos e madeiras mortas e é finalizado com lixa e cor, ganhando expressão e presença. Mais do que um artesão, Yang é parte de uma tradição que transforma o cotidiano em poesia visual. Suas obras, distribuídas em galerias por todo o Brasil, carregam o peso simbólico de um fazer ancestral, reinventado com identidade própria e um profundo compromisso com a arte como caminho de vida.

Camboja

Manava

Origem: Camboja

A Manava é um negócio social que capacita as mulheres no Camboja seguindo as práticas de comércio justo. As artesãs trabalham juntas em uma oficina segura ou podem optar por trabalhar em casa para que também possam cuidar de seus filhos. A Manava faz parceria com uma ONG do Centro de Recursos da Mulher, que inclui treinamentos como gestão financeira, planejamento familiar, assistência médica, violência doméstica, parentalidade positiva, direito da mulher e inglês. Além de tudo isso, o projeto também possui práticas ecologicamente conscientes e colheitas sustentáveis, limitando o que é colhido para promover o crescimento futuro.

Colômbia

A Associação de Palma de Esteira de Candelaria

Origem: Sandoná, Nariño

A Associação de Palma de Estera de Candelaria foi criada para manter a tradição e obter um meio econômico de sustentar suas famílias. É formado por um grupo de artesãos (mães, pais, filhos e amigos) que se juntaram para transformar seus pensamentos e emoções em um trabalho lindo e ancestral feito através do tear manual.

Associação de Artesãs de Nariño

Origem: Sandoná, Nariño

Fazemos parceria com uma Associação de Artesãs composta por mais de 100 mulheres rurais, mães e chefes de família, vítimas do conflito armado, jovens, do município de Sandoná, departamento de Nariño, Colômbia. Herdeiras dessa arte ancestral que passou de geração em geração. Com esforço e dedicação para entrelaçar as fibras da iraca, elas tecem seus sonhos e esperanças pessoais e familiares, alcançando artesanato digno reconhecido mundialmente por sua originalidade, qualidade e design.

Guacamayas

Origem: Sandoná, Nariño

Os artesãos de Guacamayas, na Colômbia, herdaram as tradições de tricô dos indígenas Lache. Eles elaboram objetos artesanais únicos que levam suas almas em formas de espirais na palha tingidas com cores vivas. As peças são feitas a partir de um longo trabalho manual, começa com a obtenção da matéria prima, a palha e o fique,, que antes os artesãos encontravam nas encostas das montanhas, perto de suas casa, entretanto com a escassez da fibra em Guacamayas, os artesãos vão em busca da matéria em territórios vizinhos.

Gana

Associação de artesãos de Bolgatanga

Origem: Bolgatanga, Gana

Temos parceria com essa associação que apoia negócios que valorizam e capacitam seus artesãos por meio de treinamento, educação e praticam os prinípios do Comércio Justo. Nosso parceiro é especializado no fornecimento de peças africanas únicas e tecidas à mão com capim elefante. Fabricados com materiais naturais e tecidos em Bolga por incríveis tecelões, os artesãos são bem pagos e ainda recebem de 5% a 15% de comissão, além do que foram inicialmente pagos. A prática de tecelagem com o capim elefante é única nesta região de Gana e há séculos vem sendo passada entre gerações, permitindo que até hoje tenhamos acesso à esse tipo de artesanato tradicional.

Luumva

Origem: Accra, Gana

Os leques de tecido são feitos à mão em Accra que é a capital de Gana pelo nosso parceiro artesão Luumva. Cada peça utiliza tecido africano Ankara e couro. O processo de produção de cada leque é totalmente artesanal e os tecidos são feitos utilizando a técnica de tingimento à cera chamada batik. Os leques de tecido são típicos de Gana e levam um ar alegre e colorido por onde passam.

Índia

Cerâmica Azul

Origem: Rajastão Ocidental, Índia

A cerâmica azul de Jaipur é uma forma de arte tradicional que se destacou ao longo dos séculos pela sua beleza e técnica única. Originária do século XIV, essa técnica foi trazida para a Índia por artesãos mongóis, mas encontrou sua verdadeira expressão nas mãos dos mestres artesãos de Jaipur, Rajasthan. O que torna a cerâmica azul de Jaipur tão especial é o uso de uma paleta de cores azuis vibrantes, combinada com intrincados desenhos geométricos e florais, todos pintados à mão.

Mata Traders

Origem: Índia

A Mata Traders faz parceria com várias organizações de comércio justo na Índia e no Nepal que treinam e empregam centenas de artesãos em comunidades marginalizadas, com foco na igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres. Cada acessório é cuidadosamente produzido por artesãos de diversas Cooperativas na Índia que são apoiadas e comercializadas através da Mata Traders.

Barefoot College

Origem: Rajastão Ocidental, Índia

O Barefoot College é uma empresa social híbrida "sem fins lucrativos", que fornece soluções de desenvolvimento para os desafios que as comunidades rurais pobres enfrentam há mais de 45 anos, com o objetivo de torná-las autossuficientes e sustentáveis; valorizando e respeitando o conhecimento e a sabedoria que possuem. Uma das poucas organizações sem fins lucrativos sediadas na Índia cujos programas foram expandidos e exportados para o mundo em desenvolvimento, hoje a Barefoot College opera em 93 países e 15 estados na Índia.

Kharad

Origem: Rajastão Ocidental, Índia

Tecer Kharad é uma arte antiga praticada pelas comunidades nômades de Kutch que dá vida às cores, tradições e estilo de vida da comunidade.A trama resistente de um Tapete Kharad é feita para durar décadas, passada de uma geração para a próxima como uma relíquia de família.A arte surgiu da necessidade das comunidades nômades de algo resistente para ser usado em suas longas viagens de camelo.

Madhubani

Origem: Rajastão Ocidental, Índia

A pintura de Madhubani, também conhecida como pintura de Mithila, é feita com os dedos, canetas de ponta, galhos e palitos de fósforo. A maioria das pinturas de Madhubani retratam seres humanos e sua associação com a natureza como plantas e animais. Madhubani que se traduz literalmente como "florestas de mel" refere-se a uma forma de arte rural desenvolvida por mulheres de Mithila, uma área no estado de Bihar, na Índia.

Matr Boomie

Origem: Rajastão Ocidental, Índia

A Matr Boomie é um negócio social da Índia com certificação de Comércio Justo e que combina a sensibilidade do design moderno com formas de arte tradicionais inspiradoras, aproximando pessoas e culturas. Foi fundada em 2006 com a missão de criar oportunidades para mulheres e minorias realizarem seu potencial criativo, econômico e de liderança. Desde então, expandiram a rede para capacitar 20.000 artesãos em 40 comunidades parceiras em toda a Índia.

Papel Machê

Origem: Rajastão Ocidental, Índia

Perpetuando a antiga arte do papel machê, nossos artesãos parceiros realizam essas bolas de Natal indianas absolutamente deslumbrantes que dão um toque colorido e étnico na decoração natalina. Cada uma delas é lindamente pintada à mão com intrincados desenhos florais em cores vibrantes, com padrões típicos do artesanato da Caxemira.

ST Mary 's

Origem: Rajastão Ocidental, Índia

A St Mary' s Mahila Shikshan Kendra é uma organização feminina de artesanato fundada em 1970 e administrada pelas Irmãs Dominicanas em Gomtipur, Ahmedabad. Os artesãos de St. Mary 's criam bordados na tradição dos Kathiawadis, uma técnica artesanal com mais de mil anos. Os artesãos de St. Mary 's reúnem a tomada de decisões e as responsabilidades do projeto.

México

Coletivo de Mulheres Maias

Origem: Campeche, México

Este pequeno coletivo de artesãs cultivam a própria matéria-prima para seu processo criativo. As peças são tecidas em cavernas e cenotes que muitos dos artesãos possuem em suas casas com a intenção de manter a umidade necessária para manusear a fibra. A matéria-prima é a palha de jipi-japa, famosa pela sua durabilidade e textura fina e delicada. Cada peça contribui para a sustentabilidade econômica de cada artesã e da comunidade onde vivem.

Bordado Otomí

Origem: México

Quando falamos em Bordado Tenangos ou Otomí, não podemos deixar de pensar no grande trabalho realizado pelas artesãs da comunidade de San Pablo el Grande, no Estado de Hidalgo, que com muita criatividade e paciência bordam fio a fio, criando uma obra de alto valor sentimental, espiritual e tradicional. Para a comunidade Otomí Tepehua, os Bordados Tenangos são o resultado de sua herança cultural, tradições, simbolismo e o reflexo da maravilhosa paisagem da Serra de Tenango.

Nepal

Artesãos Tibetanos

Origem: Nepal (Katmandu)

À medida que o budismo tibetano ganha destaque no mundo, também a arte tibetana é cada vez mais apreciada. Hoje, muitos Thanka tibetanos sagrados podem ser encontrados em exposições de arte e museus. A Pintura Thanka é uma forma única de arte originária do Tibete e floresceu no Nepal também há séculos. É uma arte pintada em algodão ou seda, que retrata uma divindade do budismo ou evoca os princípios relacionados à Filosofia Budista.

Panamá

Coletivo de artesãs da etnia Kuna

Origem: Guna Yala, México

Este projeto reúne 30 mulheres do povo indígena Kuna no território de Guna Yala, no Panamá. Os tecidos mola, são produzidos através da técnica da costura de várias camadas coloridas de tecido, costurados apenas por mulheres, são peças que dependendo do tamanho podem demorar meses para ficarem prontas. Esse projeto reúne mulheres artesãs, que além de conseguirem sua independência financeira por meio de seu artesanato, transmitem a essência e a beleza de seu povo.

Peru

Central Interregional de Artesãos do Peru

Origem: Peru

Desde 1992, a CIAP atua como uma associação sem fins lucrativos, gerida de forma democrática, com o compromisso de fortalecer os artesãos peruanos. Como membro da WFTO desde 1995, ela promove a exportação com responsabilidade, garantindo que a maior parte da renda permaneça com os produtores . Reúne mais de 18 organizações espalhadas por diversas regiões do país, conectando uma ampla rede de artesãos. Seu trabalho impacta diretamente centenas de famílias, promovendo geração de renda, autonomia e preservação cultural a partir do fazer manual. Sua atuação vai além do artesanato: a CIAP oferece formação contínua, assistência médica e apoio educacional, fomentando uma cultura de desenvolvimento a partir dos saberes locais.

Projeto Killa Fibers

Origem: Peru

Diretamente do Peru, essas bolsas são o resultado do incrível trabalho dos artesãos do Projeto Killa Fibers. O Projeto reúne diferentes grupos e famílias artesãs peruanas e tem como objetivo disseminar e comercializar o artesanato, focando na cultura Têxtil andina. As famílias Tunkipa, Percca, Titto, são apenas algumas que fazem parte do projeto. Seguindo os princípios do artesanato peruano, esses artesãos produzem suas peças utilizando o processo de tecelagem com lã de ovelha, e o tingimento à mão dos tecidos.

Ruanda

Artesãos de Ruanda

Origem: Ruanda.

Através do projeto Indego Africa, que investe na capacitação e no empoderamento econômico de mulheres artesãs em Ruanda, nascem peças que são verdadeiras expressões de tradição e criatividade local. As cestas são tecidas à mão por talentosas mulheres artesãs utilizando uma técnica de tecelagem manual. Com agulha e linha, as artesãs enrolam fios de sisal tingidos artesanalmente em torno de cachos de grama, criando cestas duráveis e delicadamente enroladas, que exibem uma impressionante variedade de padrões e cores. Dependendo do tamanho e da forma, cada peça pode levar de 60 a 70 horas para ser finalizada, refletindo o cuidado e a dedicação investidos em cada detalhe.

Suazilândia

Tintsaba

Origem: Suazilândia

Há mais de 30 anos confeccionando produtos carregados de belas histórias, a Tintsaba, empresa localizada na Suazilândia (Sul da África), já proporcionou, desde a sua fundação, que uma rede de 1 mil mulheres tivessem acesso a alfabetização e melhores condições de vida, apoiando de forma efetiva o desenvolvimento de cada uma delas por meio de cursos e oficinas, com temas como: liderança, desenvolvimento de habilidades, capacitações, conscientização ambiental e saúde da mulher. Embasada no comércio justo, produz cestas de sisal (fiados manualmente), cada um deles com dedicação de 50 horas de trabalho. Seu carro-chefe é a sustentabilidade, com o menor uso de água e utilização de corantes orgânicos, e está certificada pelo GOTs (Global Organic Textile Standard).

Baobab Batik

Origem: Suazilândia

A Baobab Batik é um negócio social sediado na Suazilândia, no Sul da África. Desde 1991, o batik (técnica de tingimento para tecidos multicoloridos e transformados em capas de almofadas, roupas e lenços) gera trabalho e renda para 35 mulheres artesãs em período integral. Tudo feito à mão, unindo liderança, inovação e respeito em todos os processos. Socialmente responsável, o grupo acredita na potência do coletivo - reinveste 50% dos lucros na sua rede de artesãs. É membro e fundadora da SWIFT (Swaziland Fair Trade), comprometido com os 10 princípios do Comércio Justo.

Quazi Design

Origem: Suazilândia

Sustentabilidade, comércio justo e transformação de vidas são o DNA da Quazi Design, que desde 2009 emprega artesãs com contratos permanentes, salário digno e aprendizado contínuo. Materiais que seriam descartados – como revistas, metal e vidro – transformam-se em bijuterias (colares, brincos e pulseiras) criados a partir de técnicas próprias, priorizando o uso de tintas naturais e colas à base de água. O uso do upcycling é uma realidade utilizada como forma de ressignificação dos materiais já existentes e que antes iriam para o lixo, ganhando vida nova e contribuindo para um planeta mais sustentável. Como resultado temos impacto positivo, segurança e autoestima para transformar vidas, além do sustento de famílias da Suazilândia (Sul da África). Em média cada uma dessas artesãs é responsável pela subsistência de sete pessoas. É membro fundadora da SWIFT (Swaziland Fair Trade).

Ucrânia

Arte da Pêssanka

Origem: Ucrania

arte da pêssanka é permeada por elementos simbólicos, com profunda relação com a cultura eslava. A palavra pêssanka, vem do verbo ucraniano pyssaty, que significa escrever. Trata-se, assim, de ovos escritos, desenhados, com traços que contam história. A sua origem remonta às antigas celebrações do início da primavera, em agradecimentos à Dajbóh (deus do Sol), comemorando seu retorno após o rigoroso inverno. Para as antigas tradições ucranianas, a pêssanka é um amuleto de proteção e, por isso, um presente muito especial.

Uganda

Artesãs de Uganda

Origem: Uganda.

A Associação Nacional de Organizações de Mulheres em Uganda (NAWOU) é uma rede de organizações femininas certificada pelo WFTO (World Fair Trade Organization) que inclui grupos de base, ONGs, organizações religiosas e profissionais. Criada para promover e defender os direitos das mulheres, a NAWOU reúne mulheres líderes de diversas áreas para atuar em conjunto em defesa da igualdade de oportunidades. Sua origem remonta ao movimento de defesa feminina iniciado em 1894, evoluindo para o Conselho Nacional para Mulheres (NCW) em 1964 e, após sucessos em sua luta por direitos, transformou-se na ONG registrada que é hoje, focada em questões de gênero e direitos das mulheres.

Uzbequistão

Suzani + Ikat

Origem: Uzbesquitão

Esta peça foi tingida e bordada à mão por artesãos talentosos do Uzbequistão, Ásia Central. Cada peça é cuidadosamente tingida pelos mestres do processo ikat e bordadas à mão utilizando a técnica Suzani, que para os colecionadores, é sinônimo de gloriosos bordados do Uzbequistão. Estas peças representam a ancestralidade de um povo rico em sua cultura e a comercialização delas permite que esta arte continue propagando mundo à fora.

Venezuela

Povo indígena Warao

Origem: Venezuela

O grupo Nona Nonamo ("Mulheres que tecem" ou Mulheres que são artesãs", no idioma Warao) é formado por mulheres indígenas Warao que, a partir da palha de buriti, utilizam suas técnicas de artesanato como forma de garantir que o modo de vida desta etnia se perpetue, mesmo com os vários desafios do deslocamento forçado. Ao comprar este artesanato você estará contribuindo e participando ativamente do objetivo do grupo de, interculturalmente, divulgar a história e a realidade dessa comunidade.

Vietnã

Artesãos Kim Son

Origem: Kim Son

Este leque asiático é feito à mão no Vietnã em uma região chamada Kim Son, que conta com mais de 20 vilarejos e abriga mais de 800 artesãos, além de ser reconhecida pelo seu artesanato há mais de 200 anos. Cada peça é feita com o bambu que é cultivado de forma sustentável e orgânica na região. A escolha da matéria prima tem a ver com a sua resistência e durabilidade, além de ser um material maleável e utilizado para fazer diversas peças de decoração há muitas décadas.

Zimbabue

Cestas Binga

Origem: Zimbabue.

Feitas à mão a partir da palmeira Ilala, as cestas Binga nascem do trabalho minucioso de sete jovens mulheres do Coletivo Tusumpulane, em uma comunidade rural a 67 km do centro de Binga, uma região reconhecida por sua forte tradição em cestaria. Além da beleza visual e da técnica ancestral, essas peças simbolizam transformação social. O coletivo promove treinamentos e programas de mentoria que fortalecem a autonomia e a geração de renda entre mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade, criando novas oportunidades de futuro por meio do artesanato.

Aqui, na Etnias Mundi, nós buscamos diversificar nossa curadoria ao máximo com consciência e avaliando cada parceiro através dos nossos valores.

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